quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O Adeus



Era difícil acreditar que tudo acabara, que aquele encontro a tarde fora a despedida, que não mais veriam um ao outro, que seus corpos não mais se uniriam, que seus cheiros e líquidos não mais se misturariam...

Aquele apartamento parecia enorme sem a presença dele, as paredes parecia sufoca-la, a vontade que tinha era de gritar que não, que não podia ser o fim, que ela necessitava da presença dele, mesmo que não fossem diárias, mas os encontros furtivos a alimentavam de forças para a espera de mais uma tarde em seus braços.

Lágrimas rolavam pelo seu rosto descontroladamente numa resposta a certeza de que dessa vez era pra sempre, ele lhe deu as costas e partiu, com a desculpa de que precisava seguir com seus planos e projetos longe dali...

De repente toca a campainha, seu coração se enche de esperança, ele voltara, desistira de sair da cidade, ao abrir a porta, era só o zelador com uma caixa que ele deixara na portaria para ela, com o coração sangrando ela revive cada momento ao lado dele, em cada objeto, cada bilhete daquela caixa era uma memória viva dos anos que conviveram e que se amaram.

Ela adormece em meio a lembranças e recordações, no sofá da sala, o sono leve e conturbado pelos momentos passados faz com que ela o imagine ao seu lado, o cheiro dele inebria toda sala, embora seu inconsciente saiba ser um sonho, ela pode tocá-lo, sentir o seu corpo quente, soluçando ela o abraça, ele voltara, ele estava ao seu lado, em desespero seus lábios procuram os dele, numa avassaladora urgência por senti-lo, o gosto doce dos seus lábios a fascinam fazendo com que o beijo passe de calmo a devastador, quebrando todas as barreiras do que ela imaginara que não mais aconteceria.

Ele abraçou-a com mais força, os lábios roçando de leve as pálpebras, as maçãs do rosto antes de alcançar-lhe os lábios, seu coração batia violentamente.

O corpo dele comprimiu-se ainda mais contra o dela apertando-a de encontro ao sofá. Incapaz de se mover, ela resolve apostar nesse sonho e entregar-se ao desejo tão evidente entre eles naquele momento

Quando seus lábios se encontram novamente e a língua dele penetra-lhe a boca ela ergue os braços enlaçando-o pelo pescoço. Algo incontrolável a impelia para ele, fazendo com que todo o seu ser sentisse, não só desejo, mas a necessidade do contato daquele corpo musculoso e viril que a apertava com seu peso contra o sofá.  Ele apertou ainda mais o corpo contra o dela e tornou a inclinar a cabeça, no instante seguinte, sua boca ardente descia sobra a dela, num beijo firme.

A medida que o beijo passava de terno para devastador as mãos dele percorria todo o seu corpo em caricias ousadas e quando com as mãos ele acariciou lhe os seios por sob a camisa ela sentiu o corpo desfalecer e instintivamente coloca os braços ao redor do pescoço dele.

Era uma sensação deliciosa... Os dedos nos cabelos dele, os lábios em sua boca firme, exigente, mas ao mesmo tempo doce.

Ele volta a explorar a sua boca, com beijos cada vez mais quentes e com a língua cada vez mais provocante, que busca os cantos mais secretos daquela boca, enquanto que suas mãos a livra do sutiã, e ele passa então a beijar o seio, a principio de forma gentil e delicada, mas logo depois de forma voraz ele suga um depois o outro, deixando os bicos intumescidos de prazer.

Delirando de prazer ela o acaricia com as mãos, arranhando as suas costas, extasiada e feliz pelas novas descobertas.

Ele parou as caricias, e seus lábios tocaram a face dela para logo depois percorrerem a curva da orelha e o pescoço. Subitamente as poucas roupas que ela ainda vestia tornaram-se uma barreira incômoda, era irresistível a necessidade que sentiam de sentirem pele contra pele.

Ele enlaçou-a pela cintura, puxando-a para junto dele, e inclinando-se devagar, novamente a beijou suavemente, deslizando a língua para o interior da boca morna e macia, então pouco a pouco o beijo intensificou-se e suas línguas começaram uma dança selvagem.

Ele cerrou os dentes, apertando-a contra o corpo másculo, desejando faze-la sentir o quanto a queria, então afastou-a um pouco e acariciou-lhe, com as pontas dos dedos, os lábios entreabertos, a pele do pescoço e por fim a cintura e os quadris arredondados.

Com os dedos ele lhe tocou-lhe novamente os seios, num misto de suavidade e carinho, ele tomou-a nos braços e levou-a para o seu quarto onde a colocou sobre a cama.

Ela gemeu, extasiada, arqueando o corpo num pedido mudo, mais ainda não era o momento ele queria levá-la a loucura. Acariciou-lhe as coxas bem torneadas buscando um caminho entre elas, ambos se desejavam e isso tornava aquele ato natural e belo.

Ele deslizou a mão pelo ventre macio dela, encaminhando-se para o delicado triângulo coberto de pelos negros. No instante em que as mãos experientes tocaram a carne macia e úmida ela ergueu os quadris numa reação instintiva e ambos se entregaram a um beijo apaixonado e sensual, com doçura ele separou suas bocas em busca de fôlego, e então com a ponta da língua traçou um caminho através do ventre até tocar-lhe o sexo úmido, fazendo-a gemer em completo delírio.

Com movimentos delicados mais seguros, ele afastou-lhe as coxas e ela não conteve um gemido de prazer quando os lábios dele desceram ainda mais e abraçaram sua feminilidade com delicadeza, ela gemia e contorcia-se de prazer mais ele continuava explorando-lhe as regiões mais íntimas num ritmo que se tornava alucinante, sua boca abriu-se num grito que parou na garganta, os olhos fechado e então ele a possuiu gentil e delicadamente, ela sentiu que estava se afogando num mar de sensações que beiravam o êxtase, o abraçou com mais força numa entrega absoluta, estava ansiosa por recebe-lo inteiramente, ondas avassaladoras de prazer, uma após a outra levaram –na as alturas .

Os movimentos daquele corpo musculoso, quente e vivo, explodindo de desejo, era mais excitante do que qualquer outra coisa que ela pudesse desejar aquela noite. Seus corpos fundiram-se num só, e a paixão fluiu solta, devastadora. Atingiram o orgasmo juntos e ela agarrou-se a ele murmurando palavra incoerentes, completamente dominada pela emoção de tê-lo em seus braços mais uma vez e sem que pudesse resistir adormece naqueles braços protetores.

Ela acorda suada e se dá conta de que está na sala do apartamento, deitada sozinha no sofá da sala, será que sonhara, ou ele estivera realmente com ela, nada denunciava que ele estivera ali, mas sim, ele estivera, ele assinou sua presença, assinou de uma forma que só ele sabia fazer, assinou na pele...



2 comentários:

sex shop disse...

Ui..."Ela acorda suada e se dá conta de que está na sala do apartamento, deitada sozinha no sofá da sala"... Isso foi #troll....

Gatas Gostosas disse...

Lindo....estou toda molhada

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©2008 Danny Montenegro Por Desejo à Flor da Pele