quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Prazer Proíbido


Há muito ela não tinha notícias dele e por alguns momentos pode até pensar que ele agora fazia parte de um passado que ela não queria esquecer, muitas vezes se pegava viajando em seus pensamentos e revivendo os momentos passados ao lado dele, a entrega, as sensações de está protegida entre o abraço dele.
Mas algo sempre a trazia para a realidade, o emprego, os estudos, a casa, embora bastasse sentir alguém com o mesmo perfume, ver na tv uma paisagem da cidade onde se  encontraram, ou mesmo algum lugar por onde passearam de mãos dadas ou até escutar algo parecido com o que ele um dia lhe disse para que ela se permitisse mais uma vez viajar até o encontro dele em seus pensamentos.
A forma inusitada como se conheceram nunca foi empecilho para que eles vivessem tórridos momentos, mas a distância entre eles não favorecia partilharem algo além de encontros casuais, as vidas distintas complicavam ainda mais e proporcionava para ele encontro com outras mulheres, o que para ela cabia só aceitar, não havia como cobrar ele nunca lhe prometera nada além de momentos.
Até o dia em que em uma conversa online ele lhe informa, “estou comprometido” a notícia chegou para ela como um balde de água gelada, tudo parecia desmoronar, os sonhos ruíram e algo parecia não fazer sentido, para ele era só uma constatação, nada mudara, ele só a informara não queria dizer que não mais a queria...
Algum tempo passou, as conversas diminuíram, eles não mais se viram e ela guardou as lembranças em um cantinho secreto do seu coração, onde só ela tinha acesso e visitava sempre que batia a saudade.
Ela procurou dedicar seus dias a sua rotina, o seu mundo real a cobrava cada dia mais e mais, aproximava-se a formatura, professores cobravam a entrega do seu tcc, ansiedade pela formatura, no emprego seu chefe queria mais foco no trabalho, em casa seus pais cobravam dedicação, seus amigos pediam presença, então como opção ela deixou o sonho adormecer e mergulho de cabeça no mundo real.
Vez por outra visitava sua caixinha de lembranças mas nada que atrapalhasse a sua nova rotina, até que toca o seu celular, código de área da cidade dele, seu colação acelera, mas o número não era o mesmo, poderia não ser, com o coração a ponto de saltar pela boca ela pronuncia um:
- Alô
A voz grossa e provocante que ela reconhece na primeira palavra, fizeram as pernas dela bambearem, mas para ele parecia que o tempo não passara, conversara normalmente, como se nada acontecera, como se ele não tivesse jogado sobre ela o fato dele agora estar casado, de ser algo visto pela sociedade como proibido para ela.
Com a lábia de sempre ele consegue envolve-la, e os minutos correm numa conversa descontraída num misto de desejo e sedução, marcam de se “encontrarem” online logo mais, e com a mente num turbilhão de pensamentos e emoções ela segue o dia na espera pela hora combinada, o fato de ter falado com ele mudou o seu dia, o céu parecia mais azul, seu sorriso parecia fazer parte da sua face e nada no mundo conseguiria mudar isso, ela não queria parar pra pensar que estava errado, que ela não podia mais uma vez alimentar esse sentimento, ela só queria viver mais um pouco o sonho de tê-lo mais uma vez em seus braços.
Lá está ela na hora em que marcaram em frente ao computador a espera dele, 10 minutos se passaram e nada, depois 20 minutos, meia hora, ele não vem pensava ela, deve ter ido dar atenção a esposa, uma tristeza assola o seu coração, e já estava prestes a desligar o computador, quando a janelinha com o nome dele sobe no programa de mensagens instantâneas, seu coração dispara ao ler a mensagem:
- Meu amor, desculpa o atraso, fiquei preso no transito.
Ele voltara a chamar de meu amor, e tudo parecia ter voltado ao tempo de quando se conheceram o carinho, a dedicação, as conversas picantes, o desejo que acende só ao imaginar acontecer tudo que escrevem, e novamente todo companheirismo, e toda cumplicidade retornam.
Ele insistia que queria vê-la, que estava com saudades do corpo, do toque, do cheiro, que precisava senti-la, toca-la, amá-la mais uma vez.
Em uma das muitas conversas que tiveram depois dessa, ele lhe diz:
- Comprei as passagens ida e volta e fiz reserva no hotel, para você vir passar o feriado comigo, está nas suas mãos, você vem ou vai deixar perder? Só tenho um pedido a lhe fazer, se você resolver vir, traz seu terninho de trabalho ok?
Sem pensar nas conseqüências dos seus atos, ou se importar com o que poderiam pensar, dali a uma semana la estava ela no aeroporto a espera do horário do vôo com destino aos braços do homem que não podia ser todo seu, mas que ela desejava mais do que qualquer outra coisa naquele momento.
Ao chegar a cidade maravilhosa, um mundo de boas lembranças lhe invadem a mente, por um momento ela se deixa ser invadida pela duvida, pela culpa e pelo medo de estar fazendo algo tido como errado, proibido, mas a excitação dos momentos ao lado dele superavam qualquer pensamento negativo que pudesse ter.
Em um táxi ela se dirige ao hotel e ao chegar ao quarto que lhe fora reservado, por sobre a cama encontrava-se um lindo bouquet de rosas vermelhas com um bilhete que dizia:
“Te encontro em uma hora na lateral externa do hotel”
Ps: vá com o terninho.
M.
Um banho rápido, ela veste-se com a lingerie que escolhera especialmente para aquele momento, perfuma-se ansiando pelo momento de ter as mãos dele passeando por sua pele, veste a saia colada ao corpo e  o terninho como ele pedira e desce para o bar do hotel com o intuito de beber algo forte que fizesse com que ela parasse de tremes de ansiedade, não queria que ele a visse naquele estado.
Na hora marcada lá estava ela, ele para o carro ao seu lado, ela entra rapidamente, e sem ao menos fechar a porta do carro direito ele lhe toma os lábios num beijo quente e avassalador, a língua dele procura a sua, e o beijo passa a ser cada vez mais urgente, afastam-se com relutância e seguem a caminho do lugar escolhido por ele.
A conversa durante o percurso é casual, ele pergunta sobre a viagem, falam da saudade que sentiam e evitam a todo momento tocarem no assunto “casamento”
Ele para o carro no estacionamento de um prédio comercial, que pelo horário já está vazio, ela não entende, mas ele pede que ela o siga, ao entra no elevador, mais um beijo, quente, urgente e provocante, só que agora ela pode sentir as mãos dele a passear pelo seu corpo. Enfim o elevador para no andar indicado e ao sair ela pode ler na porta M & M Advogados, só então ela entendeu, estavam no escritório dele.
Ele abre a porta com urgência e quando ela entra ele fecha a porta rapidamente, já puxando-a de encontro ao corpo, a urgência de senti-la era visível no estado de excitação que já era visível nele por sob a calça, os beijos eram cada vez mais urgentes, provocantes, as mãos dele procuravam a maciez da pele dela, ele queria senti-la matar a saudade do tempo que passaram longe, em pé e encostados a porta ele beijava e mordiscava o pescoço dela deixando a pele arrepiada enquanto crescia o desejo de tê-lo, senti-lo.
Ele afasta-se e senta-se na sua poltrona atrás da mesa e com os dedos a chama para mais perto, no caminho ela pode observar sua mesa de trabalho, pranchetas e blocos de anotações, porta canetas, papeladas de processos, telefone, tudo em ordem como era uma característica dele.
Ela aproxima-se dele e com as pernas abertas de frente pra ele senta em seu colo, colando a boca na dele, pode sentir que seu membro já marcava a calça tamanha era seu desejo, com uma das mãos ele procura pelos seios dela, enquanto a outra se insinua por baixo da saia e percebe que ela também não estava indiferente ao desejo dele, seu mel escorre pelos dedos dele, que com prazer ele leva a boa e sente o gosto agridoce do desejo dela.
Com a boca ele suga cada um dos seios dela até arrancar-lhe um gemido rouco, ela pende a cabeça para trás num gesto de entrega, onde seu corpo se oferece por completo a ele.
Ele levanta-se levando ela em seus braços e coloca ela sentada sobre a mesa, deita-a um pouco com o cuidado de não derrubar os objetos que ali estavam, ele levanta sua saia e a livra da calcinha e com os lábios ele prova o néctar e o doce mel que dela escorre, ela geme e se contorce ao sentir a carícia mais intima e não pode impedir de que fossem ao chão as canetas que na mesa estavam, ele segue com a caricia, suga, lambe e beija o centro máximo do prazer dela enquanto ela geme e agarra-se a mesa tamanha é a onda de desejo e excitação que toma de conta do corpo dela, ela tenta ficar sentada na mesa, mas ele impede e procura sua boca onde ela pode sentir seu próprio gosto na língua dele.
Sentada sobre a mesa com ele em pé entre suas pernas, ela passa os braços por sobre o pescoço dele e procura sua boca agora num beijo lento e sensual, explorando cada recanto da boca dele, sentido a textura macia da língua dele que sugava a sua, mordia-lhe os lábios de forma provocante, passara então a distribuir beijos pela face, enquanto suas mãos se encarregavam da tarefa de despí-lo, que delícia era a sensação de ter aquele homem lindo e nu alí para o seu deleite.
Ela inicia então com corpo, boca e mãos a exploração do corpo dele, abraça-o e era deliciosa a sensação de sentir os seus seios de encontro ao corpo dele, ela passa então a acariciá-lo primeiro com suas mãos pelas costas, tórax e abdômen e ao sentir a pele dele arrepiar ela alterna entre beijos e mordidas no tórax e abdômen até ouvi-lo gemer baixinho, sua excitação que a tempos já era visível tornou-se agora motivo de contemplação para ela, que passa a acariciar com mãos e boca o membro dele ainda por sob a calça e quando a respiração dele para a ficar ofegante ela liberta o centro do desejo deixando-o completamente nu, inicia então uma carícia leve com as mãos sobre o membro dele que já se encontra duro, ela então o empurra e faz com que ele volte a sentar na poltrona, se ajoelha aos pés olhando nos olhos foi passando a mão no membro dele, o dedo na glande molhada... E ele volta a gemer baixinho.
Sem pensar duas vezes subiu em cima dele e passou a beijá-lo muito, beijos longos de língua, depois apenas os lábios, roçando a língua, mordendo de leve, sem deixar que ele a tocasse, passa a lamber seu pescoço, alternando com beijos e leves mordidas e espalhando pelos ombros, tórax, até encontrar os mamilos rijos onde ela passa a língua bem molhada e vai mordiscando devagar, até ouvi-lo gemer e pedir para ser chupado, engolido, do jeito que só ela sabe fazer.
Enlouquecida com os gemidos e sussurros dele ela passa a língua pela glande do seu membro e se coloca entre as pernas dele, segura o membro com as duas mãos. passa a língua, chupa a cabeça, engole tudo até o final e vem chupando até em cima, sempre, olhando nos olhos dele....chupa a lateral, passa os lábios de leve na cabeça, lambe as bolas, e chupa-as..., aproveita-se dos seios fartos, e faz uma espanhola gostosa, enlouquece ao sentir o pau entre os seios e passa chupá-lo alternadamente ... nesse momento ele está com o membro bem duro e grosso, ela sobe e senta apenas na cabecinha e volta a chupá-lo, sempre da base até a cabeça, sorvendo nele o seu próprio sabor, bota ele todo na boca, e mais uma vez senta sobre ele indo até a metade de seu comprimento, se controlando ao máximo pra não deixar que ele tome o controle da situação, mais uma vez volta a ter o membro entre seus lábios mais uma vez volta a ter o membro entre seus lábios e dessa vez com mais intensidade até ouvi-lo gemer alto e pronunciar que o gozo está por vir.
Pra torturá-lo ainda mais ela passa a gemer no seu ouvido e beijar sua boca. Ele levanta-se de sobressalto e mais uma vez a coloca sentada sobre a mesa, abre as pernas e se coloca entre elas, procura sua boca num beijo selvagem e a penetra devagar para que ela sinta cada centimentro dele a invandindo, e ao se sentir preenchida ela geme alto, tentando acompanhar o ritmo do vai e vem que ele impõe ao entrar e sai dela, ele começa a lenta dança dos corpos enquanto ela agarra-se a ele, beijando-lhe a boca e sentindo o imenso prazer de sentí-lo dentro de sí.
Não podendo mais segurar tamanho é o desejo ele passa a penetra-la cada vez mais rapido a urgência do desejo, ela soltou um grito de satisfação ao ser engolida pelo clímax. O torso ergueu-se, como se tivesse sendo puxada por uma corda, como se ela quisesse liberar-se da própria pele ele a admirava mais uma vez fascinado.
Ele beijou as curvas do corpo dela, deixando traços de mel pela pele. Quando atingiu os lábios, ela abraçou com as pernas e, colada a ele, ergueu-se para sentar na beirada da mesa.
Para a satisfação dele, ela ainda estava quente e úmida, ele agarrou-a pelos quadris a fim de fazer mais pressão. Afoita ela cravou as unhas nas costas dele, em nenhum momento deixaram de se beijar. Enquanto ele incrementava o ritmo que a penetrava.
Ela era deliciosa. Parecia ter sido feita sob medida para ele, ambos moviam-se em total harmonia, beijavam-se com ardor e o desejo deles selava a união.
De repente ela moveu a cabeça para trás por alguns instantes ele imaginou que ela houvesse desmaiado, por que a privara de oxigênio, mas quando ela estremeceu tudo ficou claro.
O corpo curvilíneo colou-se ao dele no momento em que ela gritou de prazer. Ele tentou sustentar o êxtase, enquanto sentia-se incendiar dentro dela, quando não foi mais possível suportar, o fogo explodiu em faíscas fazendo ele estremecer para liberar as tensões.
No final ele percebeu que suas pernas tremiam apoiou-se à mesa para não cair e pousou a cabeça no ombro dela beijando a pele fina do pescoço, de súbito ele sentiu uma necessidade enorme de prolongar aquele momento, então a tomou no braço enquanto ela lhe indicava o caminho do banheiro, onde mais uma vez deram vez a todo desejo que sentiam.

Os objetos que antes estava, sobre a mesa se encontravam no chão, mas quem se preocuparia com isso, o prazer e o desejo entre eles falara mais alto até sobre coisas mais importantes....

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©2008 Danny Montenegro Por Desejo à Flor da Pele