Chovia lá fora, os pingos
que batiam nas telhas, pareciam em compasso com as batidas do coração dela, que
se permitia viajar em seus pensamentos, e se deixar transportar para momentos
específicos, em que ele encontrava-se ao seu lado, os corpos nus colados um ao
outros febris pelos momentos de amor, ela deitada por sobre o peito dele ouvia
as batidas do coração ainda aceleradas, passear a mão pelo peito dele e enrolar
seus dedos no pelo macio, todas essas lembranças a fazia se perguntar, onde
estaria ele, nessa noite do dia dos namorados, estaria pensando nela, ou teria
outra em seus braços nessa noite?
A campainha toca, enfim a
pizza que pedira horas atrás chegara, não teria ânimo para prepara qualquer
coisa aquela noite, muito menos para sair para jantar fora, sozinha numa data
como aquela, onde saberia que encontraria casais apaixonadas a celebrar,
levanta-se para abrir a porta e num gesto automático esquece-se de olhar no
olho mágico se era realmente o entregador de pizza que insistentemente tocava a
sua campainha, ao abrir, distraída contando o dinheiro para pagar a pizza, ela sem
olhar diretamente para quem estava lá fora só percebe que não é o entregador
quando sente sua pele arrepiar ao toque de mãos já conhecidas em seu braço.
Estaria sua mente lhe
traindo nesse momento, ou ele estava mesmo alí parado na sua frente, segurando
a pizza que encomendara, sem uma palavra sequer ele entra, deposita a caixa da
pizza sobre a mesa e a olha nos olhos, ela abre a boca para falar algo, mas não
conseguiu emitir qualquer som, no instante seguinte a boca dele estava sobre a
sua, a língua dele quente e macia pedia passagem por entre seus lábios e lhe
explorava todos os recantos, ele continuava com o mesmo sabor delicioso que ela
lembrava do ultimo beijo de despedida.
Ele
fecha a porta com o pé, e toma o corpo dela de encontro aos seu, não havia
espaço para palavras, a urgência de torna-la novamente sua era maior, ele a
abraça forte e inclina a cabeça levando os seus lábios de encontro aos dela e o
beijo que se segue é intenso e arrebatador.
Ele
abraçou-a com mais força, os lábios roçando de leve as pálpebras, as maçãs do
rosto antes de alcançar-lhe os lábios, seu coração batia violentamente, algo
dentro dela dizia para resistir a tudo aquilo, lembrando-a do momento em que
ele se fora antes, mas seu corpo não obedecia a essa ordem.
O
corpo dele comprimiu-se ainda mais contra o dela apertando-a de encontro ao
sofá. Incapaz de se mover, ela percebe que seu corpo já não queria mais
resistir e sim entregar-se ao desejo tão evidente entre eles.
Quando
seus lábios se encontram novamente e a língua dele penetra-lhe a boca ela ergue
os braços enlaçando-o pelo pescoço. Algo incontrolável a impelia para ele,
fazendo com que todo o seu ser sentisse, não só desejo, mas a necessidade do
contato daquele corpo musculoso e viril que a apertava com seu peso contra o
sofá. Ele apertou ainda mas o corpo
contra o dela e tornou a inclinar a cabeça, no instante seguinte, sua boca
ardente descia sobra a dela, num beijo firme.
A
medida que o beijo passava de terno para devastador as mãos dele percorria todo
o corpo dela em caricias ousadas e quando com as mãos ele acariciou lhe os
seios por sob a camisa ela sentiu o corpo desfalecer e instintivamente coloca
os braços ao redor do pescoço dele.
Era
uma sensação deliciosa... Os dedos nos cabelos dele, os lábios em sua boca
firme, exigente mas ao mesmo tempo doce.
Ele
volta a explorar a sua boca, com beijos cada vez mais quentes e com a língua
cada vez mais provocante, que busca os cantos mais secretos daquela boca,
enquanto que suas mãos a livra do sutiã, e ele passa então a beijar o seio, a
principio de forma gentil e delicada mas logo depois de forma voraz ele suga um
depois o outro, deixando os bicos intumescidos de prazer.
Delirando
de prazer ela o acaricia com as mãos, arranhando as suas costas, extasiada e
feliz pelas novas descobertas.
Ele
parou as caricias, e seus lábios tocaram a face dela para logo depois
percorrerem a curva da orelha e o pescoço. Subitamente as poucas roupas que ela
ainda vestia tornaram-se uma barreira incômoda, era irresistível a necessidade
que sentiam de sentirem pele contra pele.
Ele
enlaçou-a pela cintura, puxando-a para junto dele, e inclinando-se devagar,
novamente a beijou suavemente, deslizando a língua para o interior da boca
morna e macia, então pouco a pouco o beijo intensificou-se e suas línguas
começaram uma dança selvagem.
Ele
cerrou os dentes, apertando-a contra o corpo másculo, desejando faze-la sentir
o quanto a queria, então afastou-a um pouco e acariciou-lhe, com as pontas dos
dedos, os lábios entreabertos, a pele do pescoço e por fim a cintura e os
quadris arredondados.
Com
os dedos ele lhe tocou-lhe novamente os seios, num misto de suavidade e carinho,
ele tomou-a nos braços e levou-a para o seu quarto onde a colocou sobre a cama.
Ela
gemeu, extasiada, arqueando o corpo num pedido mudo, mais ainda não era o
momento ele queria levá-la a loucura. Acariciou-lhe as coxas bem torneadas
buscando um caminho entre elas, ambos se desejavam e isso tornava aquele ato
natural e belo.
Ele
deslizou a mão pelo ventre macio dela, encaminhando-se para o delicado
triângulo coberto de pelos negros.
No instante em que as mãos experientes tocaram a carne macia e úmida ela
ergueu os quadris numa reação instintiva e ambos se entregaram a um beijo
apaixonado e sensual, com doçura ele separou suas bocas em busca de fôlego, e
então com a ponta da língua traçou um caminho através do ventre até tocar-lhe o
sexo úmido, fazendo-a gemer em completo delírio.
Com
movimentos delicados mais seguros, ele afastou-lhe as coxas e ela não conteve
um gemido de prazer quando os lábios dele desceram ainda mais e abraçaram sua
feminilidade com delicadeza, ela gemia e contorcia-se de prazer mais ele
continuava explorando-lhe as regiões mais íntimas num ritmo que se tornava
alucinante, sua boca abriu-se num grito que parou na garganta, os olhos fechado
e então ele a possuiu gentil e delicadamente, ela sentiu que estava se afogando
num mar de sensações que beiravam o êxtase, o abraçou com mais força numa
entrega absoluta, estava ansiosa por recebe-lo inteiramente, ondas
avassaladoras de prazer, uma após a outra levaram –na as alturas .
Os
movimentos daquele corpo musculoso, quente e vivo, explodindo de desejo, era
mais excitante do que qualquer outra coisa que ela pudesse desejar aquela
noite. Seus corpos fundiram-se num só, e a paixão fluiu solta, devastadora.
Atingiram o orgasmo juntos e ela agarrou-se a ele murmurando palavra
incoerentes, completamente dominada pela emoção de tê-lo em seus braços mais
uma vez em plena noite do dia dos namorados.
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